Curso Municipal de Formação já tem data marcada

Será nos dias 15 e 16 de julho (sábado e domingo), em local ainda a definir, o Curso Municipal de Formação Política da UJS, onde a militância presente deverá assitir e debater o CBV - Curso Básivo em Vídeo do Instituto Mauricio Grabois. O CBV é apenas o início de uma série de cursos que deverão desenvolver a teoria marxista entre os jovens socialistas, considerada uma das prioridades da direção municipal eleita em 6 de maio deste ano. O próximo passo será o curso sobre Noções Básicas de Marxismo.

Informações:
8176 1998

MATÉRIA ESPECIAL SOBRE O 13° CONGRESSO DA UJS

MAIOR CONGRESSO DA HISTÓRIA

Entre os dias 15 e 18 de junho, na cidade de Brasília, foi realizado o 13º Congresso Nacional da UJS. Mais de 1300 jovens socialistas, dos 27 estados da Federação, estiveram presentes no maior evento de uma organização juvenil em nosso país. Logo no dia 15 pela manhã, as delegações já presentes em Brasília (entre elas uma parte da delegação baiana) puderam presenciar um debate entre organizações da Coordenação dos Movimentos Sociais - CMS, onde, além da UNE e UBES, estiveram presentes a CUT, MST, UBM, CSC, UNEGRO e a CONAM. Todas as organizações presentes ressaltaram o importante momento em que vive nosso país, demonstrando a unidade de ação que deverá nortear os movimentos sociais neste ano. Esse debate representou o encerramento do Seminário Internacional promovido pela Federação Mundial de Juventudes Democráticas - FMJD (WFDY), e que contou com a presença de dezenas de delegações estrangeiras. No decorrer do debate, delegações de outros estados do Brasil iam chegando, e com muita animação e palavras de ordem, lotando cada vez mais o Auditório da Universidade Federal de Brasilia, onde estava sendo realizado o debate. À tarde, foi aberto oficialmente o 13º Congresso Nacional da UJS com um ato político que contou com a presença do Secretário de Organização do PCdoB Walter Sorrentino e do presidente nacional do PT Ricardo Berzoini, seguido por intervenções especiais nas áreas de atuação da entidade. Entre elas, a que, sem dúvidas, mais arrancou aplausos dos presentes foi a intervenção da frente GLBTT.

Logo depois, o Congresso Nacional viveu um de seus momentos mais importantes, com a aula magna do presidente nacional do PCdoB Renato Rabelo cujo tema foi “a estrada vai além do que se vê”. O líder revolucionário deu uma verdadeira aula de socialismo, prendendo a atenção e emocionando a todos que se encontravam no Plenário naquele momento. Apesar de ter sido uma aula curta, de cerca de uma hora, todos os jovens militantes socialistas saíram dali com seu espírito revolucionário renovado.

Lula prestigia Congresso da UJS

Foi na sexta-feira que os militantes da UJS, logo depois do almoço, começavam a se preparar para o grande momento do Congresso: a visita do presidente Luis Inácio Lula da Silva. Apesar de o encontro ser apenas no final da tarde, a animação já tomava conta da juventude que já preparava palavras de ordem para quando estivessem com o presidente.

Por volta das 14h, os delegados e observadores foram transferidos de ônibus para a Academia de Tênis, local do encontro, ao embalo de palavras de ordem como “pula, pula, quem vota no Lula pula”, e “UJS presente, Lula presidente”. O ato teve início por volta das 17h e estavam presentes também o presidente do PCdoB Renato Rabelo, o ministro dos esportes Orlando Silva, o ministro da educação Fernando Haddad, o secretário nacional de juventude Beto Cury, o Secretário de Juventude do PT Rafael Pops e o representante da JSB. Gustavo Petta e Thiago Franco, presidentes da UNE e da UBES também compuseram a mesa, além de Wadson Ribeiro e Marcelo Gavião, então presidente e vice-presidente nacional da UJS.

Gustavo Petta abriu o ato enfatizando a necessidade de derrotarmos o projeto político do tucanato “esse babaca do Alckmin, que fez um desastroso governo em SP, agora quer ser presidente do país para implementar novamente a mesma política neoliberal de alguns anos atrás” afirmou o presidente da UNE, sendo efusivamente aplaudido pelos militantes. Depois de Gustavo, falaram Rafael Pops, o ministro dos esportes e ex-presidente nacional da UJS Orlando Silva, o ministro da educação, o presidente nacional da UJS Wadson Ribeiro e, finalmente o presidente Lula.

Em seu discurso, Lula ressaltou as vitórias obtidas pelo seu governo e fez referências à Juscelino Kubistchek e Getúlio Vargas. No entanto, um dos momentos em que ele mais arrancou aplausos foi quando, referindo-se a Guerra do Iraque, ele teria afirmado ao presidente Bush: “olha presidente, a minha guerra não é contra o povo iraquiano, e sim contra a pobreza de meu país”. Lula, favorito para as próximas eleições, também disse que estava bastante calmo, pois “eles {o PSDB} continuam a bater, mas, a cada pesquisa, eu subo e eles descem” afirmou. Lula também lembrou que as mudanças não se fazem de uma hora para outra: “imagina se o presidente da UJS vira amanhã presidente do Brasil, infelizmente ele não vai poder dar uma canetada e mudar tudo de uma vez”. O presidente falou por 57 minutos e todo seu discurso foi intercalado por aplausos e palavras de ordem.

Marcelo Gavião é o novo presidente da UJS

Marcelo Gavião foi eleito o novo presidente da União da Juventude Socialista. O 13º Congresso da UJS elegeu também a nova direção da entidade, composta por 53 membros. A plenária final consolidou discussões feitas nos grupos de debate de sexta. Em breve, a UJS vai divulgar o documento final aprovado durante a plenária.

“A nova direção eleita hoje tem a obrigação de dar continuidade à trajetória que a UJS vem cumprindo”, disse Marcelo Gavião, já como presidente eleito. “Wadson Ribeiro foi um excelente presidente e esteve à frente de nossa organização por cinco anos”. Durante sua gestão, a UJS saiu de 15 mil para 70 mil filiados em todo país o que, para Gavião, “não é pouca coisa levando em conta as dimensões continentais do Brasil e as características políticas de nossa sociedade”.

Gavião explica que o principal desafio imediato da UJS é trabalhar pela reeleição de Lula. “Vamos enfrentar uma batalha eleitoral em que a UJS tem de assumir a tarefa de ser a principal juventude na base de Lula e ser protagonista da luta pela reeleição”. Em seguida, explica, a meta é potencializar a luta da entidade com vistas ao socialismo. Para isso, o dirigente juvenil salienta que é preciso “abarcar a ampla maioria da juventude brasileira, ou seja, há cerca de 40 milhões de jovens brasileiros que precisam conhecer a UJS e a entidade precisa, como diz o nosso manifesto, ganhar corações e mentes para a luta em defesa do socialismo”.
O novo presidente da UJS adverte, no entanto, que a disputa eleitoral é essencial neste momento. “O quadro pós-eleição pode apontar-nos dois cenários distintos para esta direção que toma posse hoje. A derrota de Lula apresentaria para a UJS uma quadra de desenvolvimento da luta política muito adversa”, explica, ressaltando que hoje a UJS tem interlocução com o governo “a ponto de o presidente da República prestigiar nosso congresso. Sabemos que para mudar o Brasil precisamos de duas coisas: reeleger Lula e mobilizar a sociedade para poder alcançar as mudanças”.

Gavião lembra que “a rebeldia e a capacidade de se indignar talvez seja a principal característica da juventude. Ela sempre acha que pode melhorar as coisas. A UJS quer pegar toda essa rebeldia e canalizar isso para a luta em defesa do socialismo”.

Depois de quatro dias de atividades, foi encerrado o 13º Congresso Nacional da UJS, o maior da história da entidade e que representa um marco para a juventude socialista. Em breve será publicado neste Blog a “Carta de Brasília” e as resoluções aprovadas pelos delegados eleitos em Assembléias de Núcleos, Congressos Municipais e Estaduais. Agora é voltar para os Estados com a certeza de que, se não vemos o final da estrada, é por que ela “vai além do que se vê”


ENTREVISTA EXCLUSIVA COM WADSON RIBEIRO,
ex-presidente nacional da UJS

Durante os anos em que você esteve à frente da União da Juventude Socialista, a entidade obteve um grande crescimento, culminando com esse 13º Congresso Nacional. A que você deve esse crescimento?

WR – durante os últimos anos, conseguimos fazer com que a UJS passasse a ter um maior nível de organização. Sem dúvidas, o novo cenário político nacional com a vitória de Lula proporcionou um crescimento maior da UJS.

Apesar de o mesmo ainda não ter terminado, qual a avaliação que você faz do 13º Congresso?

WR – Vitorioso. Esse é o maior Congresso da história da UJS, e pela primeira vez tivemos a presença de um presidente da República. Durante esse processo congressual, aumentamos o nível de organização das direções estaduais, e ampliamos o número de direções municipais em todo país.

Esse Congresso realiza-se durante um período muito importante de nosso país. Quais suas perspectivas para os próximos meses?

WR – o Congresso serviu para dar munição à militância e preparar a UJS para a batalha eleitoral que se aproxima, onde estará em jogo dois projetos diferentes: a continuidade das mudanças com a reeleição de Lula ou o retorno do neoliberalismo representado pelo candidato tucano Geraldo Alckmin. Nesse sentido, a vitória de Lula irá contribuir com a construção do nosso objetivo estratégico, que é a construção do socialismo.


ENTREVISTA EXCLUSIVA COM VALENTIN AGARRITA,
vereador da cidade de Jurón (Venezuela) e membro da comissão se cooperação internacional do movimento V República, partido do presidente Hugo Chávez.

A UJS chega ao seu 13º Congresso Nacional se consolidando como a maior juventude organizada do Brasil e uma das maiores do mundo. Em seus 22 anos, a entidade sempre esteve presente nos principais momentos vividos pela juventude e pelo povo brasileiro, sendo uma das principais organizações revolucionárias de nosso país. Qual o significado que a luta pelo socialismo tem para você?

VA – a luta pelo socialismo significa uma importante reivindicação do povo latino-americano. No entanto, não se trata de uma fórmula a ser seguida facilmente. O socialismo é a salvação da humanidade. A Venezuela constitui hoje um foco de liberdade e soberania na América Latina. Nesse sentido, nós observamos a participação do povo brasileiro e sabemos com muita satisfação que esse povo continua com a luta pelo socialismo.

O Brasil vive um momento novo com a eleição de Lula e desde então o nosso povo conquistou importantes avanços. A Venezuela também tem melhorado bastante desde que Hugo Chávez chegou à presidência, dessa forma, quais serão os próximos passos da Revolução Bolivariana?

VA – o caminho da Revolução Bolivariana é continuar a transferir poder do Estado ao povo, diretamente ao povo, e dessa forma contribuir com a construção do socialismo na Venezuela e na América Latina. Vamos continuar com a Revolução, que como diz o presidente Chávez, não tem retorno..

Veja as propostas da UNE para a Reforma Universitária

Em março de 2003, antes mesmo da apresentação da primeira versão do anteprojeto de Reforma Universitária, a UNE considerou como uma primeira vitória a mudança da pauta do movimento estudantil. Os últimos dez anos tinham sido de resistência contra a implantação da política neoliberal, contra as tentativas de privatização e a precarização da universidade pública.

A possibilidade de debater uma proposta de reforma da universidade brasileira já era um novo campo de batalha, em que seria possível conquistar avanços — e não apenas barrar retrocessos.Desde então, a entidade apontava que os eixos de qualquer discussão sobre uma reforma universitária deveriam se guiar pela defesa e valorização da universidade pública e gratuita, pela garantia do financiamento público e da autonomia universitária, pela democratização do acesso e políticas de permanência, e pela regulamentação do ensino privado.

Os elementos, somados, poderiam contribuir para inverter a lógica do sistema educacional brasileiro, resumida pelo educador Anísio Teixeira como sendo a que coloca os filhos dos patrões estudando nas escolas privadas durante o ensino fundamental e médio e que depois ingressam na universidade pública, enquanto os filhos dos trabalhadores estudam em escolas públicas na formação básica e se dirigem à universidade privada para cursar o ensino superior. A política educacional do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso primou para alcançar esse formato. Em 1994, a distribuição das matrículas no ensino superior era de 41,6% no setor público e 58,4% no privado. Já em 2003, 70,8% das matrículas se concentravam no setor privado.Ao analisar o projeto de lei encaminhado ao Congresso, percebe-se a preocupação em mudar esse quadro, pois ele aponta para uma redefinição da relação do Estado com a educação superior, ao determinar que nunca menos de 75% da receita constitucionalmente vinculada à educação e ao desenvolvimento do ensino sejam aplicados no ensino superior. Essa foi uma das reivindicações da UNE, apresentadas inclusive em forma de emenda no processo de discussão da reforma.

Democracia e pluralismo – Outra questão que aparece no projeto é a garantia da existência de mecanismos de gestão democrática e participativa nas instituições privadas, ao prever a criação de ouvidoria e de um conselho de desenvolvimento social com a participação da comunidade nestas instituições."A autonomia universitária é garantida, ainda, mediante a participação da comunidade acadêmica e de representantes da sociedade civil na gestão das instituições. Se, no setor público, a autonomia depende de um modelo de financiamento constante e bem estruturado, ela depende, no setor privado, de preservar a vida acadêmica da instituição", como está posto na justificativa da proposta.A limitação da entrada de capital estrangeiro nas instituições de ensino superior privadas, outra histórica bandeira da UNE, também consta do projeto. O documento limita em 30% essa participação.

O projeto de reforma universitária incorporou proposta encaminhada pela UNE no que diz respeito à políticas de democratização de acesso e de Assistência Estudantil, uma bandeira histórica da luta dos estudantes."As instituições federais de ensino superior deverão formular e implantar, na forma estabelecida em seu plano de desenvolvimento institucional, medidas de democratização do acesso, inclusive programas de assistência estudantil, ação afirmativa e inclusão social. Além disso, elas deverão destinar recursos correspondentes a pelo menos 9% de sua verba de custeio, exceto pessoal, para implementar as medidas de assistência estudantil" (arts. 45, 46 e 47).

Expansão – Gustavo Petta explica que o sentido da contribuição da UNE foi o de superar uma visão ficada no assistencialismo, incorporando em seu conceito o acesso a atividades culturais, esportivas e sociais; o acompanhamento escolar; as assistências médica, odontológica e psicológica; o aprendizado de línguas estrangeiras; a inclusão digital e tudo aquilo que possibilite a cada estudante universitário se formar enquanto cidadão em pleno desenvolvimento acadêmico.

A UNE propôs também a garantia de que um terço das vagas públicas seja oferecido em cursos noturnos — medida que contribui para o acesso e a permanência de estudantes trabalhadores nas universidades. A proposta também está presente no projeto encaminhado ao Congresso.

Nota da UNE: "ACM: a voz das trevas"

Num ataque a ordem constitucional e ao Estado Democrático de Direito, o Homem das Trevas, o senador Antonio Carlos Magalhães subiu à tribuna do Senado, no último de 6 de junho, para proferir injúrias contra os movimentos sociais e contra a Presidência da República.
Não bastasse criminalizar os movimentos sociais, resolveu também desenterrar o cadáver da ditadura militar, invocando as forças armadas para manter uma suposta constitucionalidade. "Eu pergunto, as Forças Armadas do Brasil, onde é que estão agora? [...] Reajam enquanto é tempo, antes que o Brasil caia na desgraça de uma ditadura sindical presidida pelo homem mais corrupto que chegou ao governo da República", esbravejou a velha raposa. O discurso do senador representa as vozes conversadoras que estão à beira do desespero.

Com o candidato presidencial das elites, o tucano Geraldo Alckmim, fazendo um vôo rasteiro, as elites do país começam a pensar em alternativas, fora do jogo democrático, para retornarem ao poder. Ao lembrar da circular do então chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Marechal Humberto Castelo Branco, e primeiro presidente da ditadura militar, ACM quer reviver março de 64.

A UNE e a UBES manifestam indignação para com as palavras do senador, que num momento de delírio autoritário se esqueceu das dezenas de militantes do movimento estudantil assassinados, desaparecidos e perseguidos nos anos de chumbo apoiados por ele. Abaixo, leia a nota de repúdio assinada pelas entidades estudantis:

"Nota de repúdio às declarações do senador ACM:

A União Nacional dos Estudantes e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas vêm a público denunciar a incitação ao Golpe Militar defendida pelo Senador Antônio Carlos Magalhães em pronunciamento na Tribuna do Senado, no último dia 6 de junho.Em discurso atentador ao Estado Democrático de Direito, ACM sugere o fechamento do Congresso Nacional e convoca as Forças Armadas a reagirem.Utiliza como justificativa da sua histórica defesa dos regimes de exceção, a ação do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST), como se um excesso justificasse o outro.O Congresso Nacional aberto e a democracia são conquistas que têm a marca idelével dos Movimentos Sociais brasileiros. A UNE sabe bem do que fala. Foram dezenas os militantes do movimento estudantil assassinados, desaparecidos e perseguidos nos anos de chumbo apoiados por ACM.Um pronunciamento como o do senador merece ampla repercussão condenatória, além de mobilização dos movimentos sociais e até ação judicial. A imunidade parlamentar deve ter limites e não pode se caracterizar por impunidade. Defender a democracia é respeitar os Movimentos Sociais. A UNE repudia e convoca o conjunto do movimento estudantil e dos movimentos sociais ao rechaço público e combativo contra ACM e suas ditaduras.

São Paulo, 8 de junho de 2006

Gustavo Petta - Presidente da UNE
Louise Caroline - Vice-Presidente da UNE
Thiago Franco - Presidente da UBES”

Fonte: Estudantenet (www.estudantenet.org.br)

PCdoB mantém Olívia para Senadora e define apoio à Wagner

A manutenção do pleito da candidatura de Olívia Santana para senadora e a defesa de uma candidatura única ao Senado Federal das forças políticas na Bahia que se unem em torno das candidaturas de Jacques Wagner (PT) para governador e Lula para presidente são decisões da Convenção Estadual do PCdoB, que aconteceu, ontem (11), em Salvador, no Centro de Convenções.

A candidatura de Olívia foi saudada entusiasticamente pelo plenário no ato político de abertura da Convenção, que contou com a participação de nomes de outras legendas que pleiteiam a vaga do Senado. Após a abertura feita pelo presidente estadual do Partido, Péricles de Souza, saudaram a Convenção o presidente estadual do PMDB e deputado federal Geddel Vieira Lima e o ex–governador João Durval (PDT) que têm seus nomes também cogitados para candidatos a senador. Tudo indica que a definição da chapa majoritária que tem à frente o nome de Wagner para governador deverá ocorrer somente no final do mês de junho.

Olívia Santana falou sobre a importância de reeleição de Lula e defendeu na Bahia uma chapa ampla, unitária, que possa incorporar as forças que apóiam Lula. Quanto à sua candidatura disse que quando se apresenta o nome de uma mulher, negra e comunista para o Senado Federal, não significa apenas uma acomodação de chapa. “Significa contribuir com a política baiana e com a luta dos negros por igualdade”, disse Olívia.

Falaram ainda na Convenção a deputada federal Alice Portugal, o deputado estadual Daniel Almeida e o secretário de Educação e Cultura de Salvador, Ney Campello, que representou o prefeito João Henrique (PDT). Muitos aplausos para Jacques Wagner

O pré-candidato a governador Jacques Wagner foi muito aplaudido pelo seu discurso na Convenção. Ele iniciou ressaltando que sua candidatura não é um projeto pessoal. “A minha candidatura faz parte do projeto de construção de uma Bahia democrática, desenvolvida economicamente e com justiça social”. Em seguida, ele saudou o PCdoB e sua militância. Wagner registrou que na década de 70 militou no PCdoB e que parte das convicções com que trabalha são oriundas da mesma matriz que anima a militância presente na Convenção. “Aprendi com o PCdoB que só se faz política quando se tem objetivos históricos, quando se tem convicções. É a firmeza de propósitos que nos possibilita a flexibilidade na forma. Aqueles, como o PCdoB, que sabem aonde chegar, vêem a importância de abrir espaço para alianças mais amplas para derrotar o adversário principal e fazer avançar a luta do povo”. Em seguida, ele se dirigiu a Olívia, João Durval e Geddel: “Alegre daquele pré - candidato que como eu que pode ter três nomes, figuras políticas importantes na Bahia com condições de integrar a chapa majoritária”. Wagner afirmou que está demonstrada a maturidade da oposição na Bahia. “Não se trata de uma disputa descabida, porque as três pré-candidaturas ao senado já manifestaram que o mais importante é a unidade que está sendo construída para varrer do nosso Estado a concepção que desde 1964 invadiu a Bahia. Essa concepção antes se chamava de Arena, depois de PDS e hoje se chama PFL que entristece a alegria natural do povo baiano. O Brasil se libertou da ditadura militar a 21 anos, mas a nossa terra, continua dominada pelo PFL que governa a Bahia como se a ditadura militar ainda existisse, subvertendo a lógica da democracia”.

Wagner em seguida falou dos êxitos do Governo Lula e da parceria antiga do PCdoB com o projeto que elegeu Lula. Renato Rabelo: “Não subestimar a dimensão da batalha” Presente à Convenção da Bahia, o presidente nacional do Partido, Renato Rabelo falou da necessidade de “Não subestimar a dimensão da batalha, não considerar que é uma batalha ganha sobretudo para a presidência da República.A tendência é favorável à Lula, mas não quer dizer que a batalha está decidida. Isso vai requerer de nossa parte um esforço muito grande”. Sobre as eleições na Bahia, o presidente do PCdoB disse que “É uma batalha difícil, mas é preciso virar o jogo para eleger o Jacques Wagner governador. É importante que o povo compreenda cada vez mais que o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL), é uma figura política superada e que o candidato ao governo do PFL (Paulo Souto) é o candidato dele, apesar de procurar às vezes até aparecer como independente. É preciso desmascar esse jogo do grupo do senador ACM, os carlistas”. Renato lembra ainda que toda batalha tem um objetivo mais destacado. “Diante do objetivo de impedir a volta da direita, reeleger Lula e eleger Wagner temos na Bahia que unir forças e não procurar ressaltar as contradições entre as forças que compõe conosco nesse momento”. Elogios aos comunistas baianos Renato Rabelo destacou a combatividade do PCdoB na Bahia.“É um partido que possui muitos quadros com experiência política, tem uma trajetória de luta. A confiança maior que temos é de que o Partido compreende qual é o objetivo da batalha neste ano e isso é uma garantia de êxito”.

Com informações
www.vermelho.org.br

Falta menos de uma semana para o 13º Congresso Nacional da UJS

Será no dia 15 de junho o ato político de abertura do que promete ser o maior Congresso Nacional da história da UJS. Até lá, devemos estar com cerca de 100 mil jovens filiados em todo país, consolidando nossa posição entre as três maiores organizações juvenis do Planeta.

O Congresso, que contará com a presença do presidente Lula e mais de 30 delegações estrangeiras, deverá discutir desde questões internas, como a organização, comunicação e a formação política de nossa militância, como também o posicionamento político de nossa entidade, onde será reafirmado o nosso compromisso com as mudanças de nosso país e o desafio de reeleger Lula, derrotando dessa forma a direita reacionária representada pelo candidato tucano Geraldo Alckmin.

Portanto, agora é a hora de muita mobilização rumo ao 13º Congresso da maior e mais combativa juventude organizada do Brasil, da América Latina e uma das maiores do mundo!!!

UBES faz manifesto por sociologia e filosofia no Ensino Médio

Segue firme a batalha da UBES pela obrigatoriedade das disciplinas Sociologia e Filosofia nos currículos escolares do ensino médio. É o primeiro passo também para desencadear um movimento pela reforma curricular, com a inclusão de matérias que contemplem a cięncia e a tecnologia de forma mais ampla, com a compreensão da realidade econômica e social do país.

No último dia 21 de maio, para fortalecer a sua posição, a direção executiva da UBES aprovou o "Manifesto em Defesa da Obrigatoriedade do Ensino de Filosofia e Sociologia". A entidade agora jogará toda sua força para garantir este grande avanço na ampliação da cidadania, contribuindo para o desenvolvimento do senso crítico da juventude.

Confira abaixo a íntegra do documento:

Manifesto em Defesa da Obrigatoriedade do Ensino de Filosofia e Sociologia

A formação do estudante para uma vida social ativa é preceito básico para qualquer sociedade democrática. Ceifar a capacidade crítica da juventude que está nas salas de aula sempre foi fruto de políticas autoritárias ou dos que viam esse segmento não como protagonista, mas como expectador de políticas públicas alheias ŕ sua realidade. Foi assim na Ditadura Militar e mais recentemente durante a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases durante a década de 90, quando Fernando Henrique enterrou, durante sua gestão, a obrigatoriedade dos cursos de sociologia e filosofia para os estudantes brasileiros.É mais que centenária a luta pela sociologia e filosofia nas escolas brasileiras. Se antes do movimento de março de 1964 essas disciplinas eram licenciadas em quase em todas as escolas do país, após esse período ocorreu um retrocesso. A esperança dos estudantes, educadores e entidades comprometidas com a ampliação da cidadania no país voltou a ocorrer a partir de 1983, com a vigência da Lei 7.044.

No entanto, foi com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de dezembro de 1996 que tivemos a convicção de que uma vez por todas, a sociologia e a filosofia seriam introduzidas em todas as quase 30 mil escolas de ensino médio no Brasil. Ledo engano.Por circunstâncias diversas, sejam normativas e até políticas, entre 1998 e 2001 o que dispõe o artigo 36 da própria LDB, qual seja, de que os egressos do ensino médio devem demonstrar de ambas as disciplinas- esvaiu-se. Tanto pela resolução do CNE, quanto pelo veto presidencial de FHC ao projeto de lei aprovado na Câmara e Senado em 2001.Nesses cinco anos que separam o veto 2001 e um período de ataque e aprofundamento da política neoliberal na educação, já são quase 15 os estados brasileiros que, de uma forma ou de outra, introduziram ambas as disciplinas em todas suas escolas de ensino médio, o que significou a não obrigatoriedade da sociologia e filosofia.

A UBES compreende que a volta de disciplinas como sociologia e filosofia é de grande avanço para ampliamos o nível de conhecimento, o que significa passar uma visão global da realidade, fornecer a sólida formação cultural e cięntífica, formar o aluno para uma visão mais critica social ,e principalmente dar passos para uma ampla reforma curricular na qual a UBES entende que um novo sistema nacional de currículos escolares devem ensinar os princípios da ciência e da técnica; conscientizar a respeito da realidade econômica e social.A Responsabilidade hoje é toda depositada nos 12 membros do conselho nacional de Educação CNE, de sua Câmara de ensino Básico CEB, que deverá votar no dia 07 de junho, uma nova resolução, modificando a de 1998, que tornará ,então, e de forma definitiva a presença das duas disciplinas, tão importantes para a formação de nossa juventude.

Portanto, a UBES - União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, entidade representativa de cerca de 55 milhões de estudantes, vem a público manifestar sua defesa histórica sobre a obrigatoriedade das disciplinas de sociologia e filosofia em todas as escolas de ensino médio em nosso país como forma de ampliarmos a cidadania e conhecimento de reflexão. Nesse sentido de forma clara e inequívoca posição francamente favorável as duas disciplinas.Para isso, apelamos aos/as conselheiros/as que votem favorável a tal posicionamento, pois será uma decisão segura e firme contribuição para a democratização do ensino do Brasil,para conscientização de nossa juventude e para ampliação de nossa cidadania.Saudações estudantis

São Paulo, 21 de maio de 2006

Diretoria Executiva da UBES

UJS na Bahia realiza vitorioso Congresso Etadual

Entre os dias 2 e 4 de junho a Faculdade de Arquitetura da UFBa foi sede do 12º Congresso Estadual da União da Juventude Socialista – Bahia. O Congresso realizado num clima de unidade e descontração, foi marcado pelo alto nível dos debates entre os delegados, que alem de discutirem as frentes internas da UJS (organização, comunicação, finanças e formação) também debateram movimento estudantil, jovens trabalhadores, gênero, raça e sexualidade.

Outra marca positiva do Congresso foi o alto nível cultural. As festas que foram realizadas tiveram a participação dos mais variados ritmos musicais, desde arrocha até o rock, contemplando dessa forma todas as tribos que compõem a juventude socialista. Sem contar que, constantemente, as Plenárias eram interrompidas para uma apresentação de poesia, música e até de hip-hop.

Foi feita também uma homenagem ao grande combatente do ideal socialista Haroldo Lima. Mas uma outra homenagem também emocionou os presentes: a que foi feita aos ex-militantes da entidade que, por diversos motivos, deixavam a nossa organização.

O Congresso foi encerrado com a Plenária Final, que além de ter aprovado as candidaturas que serão apoiadas pela UJS nas eleições deste ano, elegeu a delegação baiana ao Congresso Nacional e a nossa nova direção estadual.

A UJS em Camaçari, por meio deste Blog, gostaria de a exemplo do que fez nossa direção estadual, deixar registrado nosso respeito e admiração pela camarada Gil, que por ter completado 29 aninhos, deixa de compor a nossa entidade. À nossa camarada, que passou pelos momentos mais difíceis da UJS em Camaçari, sendo sempre fiel aos seus ideais, não bastaria um obrigado ou um muitíssimo obrigado. A nossa melhor forma de agradecer por ter contribuído (e muito) para sermos o que somos hoje, é continuar, com a mesma coragem e firmeza da camarada, as lutas em defesa do Brasil, da juventude e do socialismo.

Reunião da Direção Municipal define tarefas e elega a direção executiva da UJS em Camaçari

A direção municipal da UJS, composta por treze membros eleitos em seu 3º Congresso Municipal, já definiu as tarefas de cada membro da direção e elegeu tambem a Executiva municipal da UJS. Segue abaixo a relação das tarefas:

Executiva:
Deise Luz - presidente (8821 5855)
Joice Nunes - Secretária de Organização (8838 9798)
Adonias Carvalho - Tesoureiro (9115 5169)
Caio Botelho - Diretor de Comunicação e Formação (8176 1998)
Denis Souza - Diretor de Movimento Estudantil

Demais membros:
Cinthia - diretora de combate ao racismo
Tatiane Pita - diretora de gênero
Lenielson
Marcus
Jonatas
Fabrício
Éder
Silvana

12º Congresso Estadual tem início com destacada presença de Camaçari

O Congresso Estadual da UJS teve início hoje (02.06), com uma forte presença da cidade de Camaçari. O município da Região Metropolitana levou ao Congresso 14 delegados, eleitos no Congresso Municipal, que foi realizado no dia 6 de maio, o que significa uma das maiores bancadas da Bahia, atrás apenas se Salvador (também pudera, é a capital do Estado...)
Entre os dias 2 e 4 de junho centenas de jovens de todo estado debaterão os rumos da UJS na Bahia, bem como discutindo as teses do nosso 13º Congresso Nacional.

Lula confirma presença no Congresso Nacional da UJS

O presidente Luis Inácio Lula da Silva confirmou presença no 13º Congresso Nacional da UJS, que será realizado entre os dias 15 e 18 de junho em Brasília/DF. Será o maior Congresso da história da UJS, com cerca de 3000 delegados. Cerca de 30 delegações estrangeiras também confirmaram presença no mais importante momento de nossa organização nos próximos dois anos.