
Entenda o caso
Em 1999, na gestão do ex-prefeito Tude (PFL, atual DEM), a construtora Gautama, acusada de comandar um esquema de desvio de dinheiro de obras públicas e de fraude em licitações, firmou um contrato com a Prefeitura de Camaçari. Esse contrato expirou em 2004 e não foi renovado pelo prefeito que tomou posse em janeiro de 2005, Luiz Caetano. Ou seja, não existe nenhum documento ou indício que ligue o atual prefeito à essa empresa, trazida pra Camaçari pelas mãos do PFL.
Outro fato interessante é que a ministra que executou o mandato de prisão, a baiana Eliana Calmon, teria supostas relações políticas com o grupo de Antônio Carlos Magalhães. Seria interessante que a ministra explicasse, por exemplo, o motivo da negação do pedido de prisão do governador do Maranhão Jackson Lago, que segundo a Polícia Federal teria até marcado hora e data pra receber propina da Gautama, enquanto que Caetano foi preso mesmo não tendo indício algum de seu envolvimento com o esquema.
Fica claro que a prisão do prefeito tem a clara intenção de desestabilizar o governo municipal, prova disso é o fato que Caetano foi algemado até mesmo dentro do prédio da PF, mesmo não tendo resistido à prisão, imagem que foi explorada ao extremo pelos meios de comunicação.
Outra manifestação está marcada para esse sábado, 19 de maio, com concentração às 9h00 no Assisto, com destino à Praça Montenegro.
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