Medalha Chico Mendes
Corumbiara: A história esquecida
Massacre de Corumbiara - parte 1
Massacre de Corumbiara - parte 2
MÍDIA BAIANA
Na hora do almoço muito cuidado ao ligar sua televisão. O risco de sofrer uma indigestão audiovisual é grande. Depois do troca-troca de emissoras realizado pelos pseudo-apresentadores baianos, a qualidade, que já era das piores, desapareceu. O Cardápio é o seguinte: no prato principal temos Casemira e Zé Bim no canal 4, fazendo uma dupla de opostos no "Que Venha o Povo"; e no 5 degustamos a falta de sentido de Varelão com o "Balanço Geral e Zé Eduardo com o “Se liga Bocão”, fazendo o mesmo programa, um na seqüência do outro. De quebra, para sobremesa, temos a bisparada dominando outros três canais e o BAHIA Meio-dia que, sem Casemira, perdeu toda a graça.
Imagine o que seria dos programêtes sem presos sendo humilhados por repórteres (a casa caiu/o fumo entrou), sem pessoas esperneando histéricas por uma guia de isopor, sem doentes implorando por medicamentos? Desgraça gera dinheiro. E isso tanto a velharia quanto a meninada já aprendeu.
Zé Eduardo, que de inicio estava se saindo bem na TV ARATU com uma estética trash divertida, assumiu uma postura fascista na RECORD onde solta refrões como “vou largar o aço (dar tiro)!”, acompanhado pelo som de uma metralhadora e “Lapêia aqui!”, exibindo notas de cinqüenta reis ao estilo Silvio Santos no “Topa Tudo por Dinheiro”.
Homofobia e Sociedade
A violência é institucional. Não existem leis federais que criminalizem a homofobia, permitindo que atos contra Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, continuem ocorrendo, norteados por uma cultura intolerante de uns, e pelos fundamentalismos de outros.
O fato é que por mais que falemos de declaração universal de direitos humanos, princípios de Yogyagarta, tratados e protocolos internacionais a violência contra a margem têm sido política estrutural e consciente do sistema que governa nosso planeta. Os mesmos princípios que criam trabalhadores escravos, mulheres vítimas de violência doméstica, racismo explicito, trabalho infantil e fome no mundo também são responsáveis por algo além do analfabeto político.
É preciso entender, de uma vez por todas que a discriminação e a violência não são erros ou atos impensados, são eixos estruturantes de um projeto social, que consegue conceber direitos, mas para poucos. Os poucos que vivem no centro, que não são atingidos pela miséria, pelas crises e pela violência. Alexandre não vive no "centro". As travestis assassinadas tampouco.
Assim como milhares de mulheres, operários, negros, estudantes e deficientes físicos. Nossas relações são marcadas pela opressão, de classe social, gênero, raça e orientação sexual. Enquanto não entendermos isso não haverá avanço, apenas retrocesso. O governo brasileiro deu um primeiro passo nesse sentido, criando o Programa Brasil Sem Homofobia, que tem servido de modelo para diversos outros programas estaduais e municipais que vão no mesmo sentido.
Infelizmente, para acabar com a homofobia será necessário mais que a criação de Centros de Referência. É preciso coragem para ver que a estrada não termina aí e vai muito além do se que vê; que o problema não está na madeira da porta, mas no alicerce da casa.
Desconstruimos esse modelo de sociedade, tensionando cada vez mais a luta de classes, ou seremos apenas um hiato, que não poderá fazer nada além do que uma carta de boas intenções. É preciso, urgente, definir quem cabe no nosso "todos", como diz nosso colega Beto de Jesus. O TODO NÃO PODE SER POUCOS!
Conferência debate sexualidade e direitos iguais

Jornada de Lutas pela educação: Edson Luís, presente!
Uma pauta ofensiva que sistematize o conjunto de reivindicações e formulações do movimento de educação em defesa de uma Universidade Democrática e Popular.
O tempo da conciliação com a mercantilização da educação tem que acabar! É também tarefa desta jornada de lutas articular uma plataforma de fortalecimento da Universidade Pública, que localize o seu papel na sociedade e enfrente pautas importantes como acesso e permanência, financiamento, reforma pedagógica e curricular, democracia e regulamentação do ensino privado.
Trata-se de articular uma política que se contraponha a atual hegemonia do privado sobre o publico na Universidade Brasileira, manifestada tanto na expansão de matrículas e instituições pagas quanto nas tentativas de desnacionalização do ensino superior e de privatização interna da universidade pública, tão bem representada pela atuação das fundações privadas "ditas" de apoio.
Além disso, devemos reafirmar a luta pela derrubada dos vetos ao Plano Nacional de Educação, que prevê entre outras questões, a ampliação das verbas para a educação brasileira. E para elevarmos para pelo menos 7% do PIB o investimento em educação, devemos também lutar por mudanças na condução da política econômica do governo federal, ainda fortemente influenciada pelo receituário conservador.
A luta por mudanças estruturais para a universidade brasileira se insere num programa maior de reformas democráticas e populares. Um programa que tem pautas fundamentais como a reforma urbana, a reforma agrária, a reforma da educação, a democratização da comunicação social, a reforma política, a reforma do sistema financeiro e a reforma do Estado.
Esse programa de reformas democráticas e populares deve impulsionar campanhas de massas que envolvam amplamente os movimentos sociais e os setores populares. Essas campanhas são fundamentais para superarmos a postura defensiva que por vezes pautou a ação da UNE e de outros movimentos sociais no último período. Também por isso, defendemos como fundamental a articulação dos setores que defendem a unidade (e não a divisão) do movimento social contra o neoliberalismo, motivo pelo qual espaços como a Coordenação dos Movimentos Sociais e o Fórum Nacional em defesa da Escola Pública devem ser valorizados.
É com essa disposição que devemos, estudantes e trabalhadores, enfrentar nos próximos dias os setores conservadores do país, que tentam a todo custo impor seus interesses em detrimento dos direitos da maioria da sociedade. Enfrentamento esse que se dará também em São Paulo, no próximo dia 26, quando os movimentos sociais sairão às ruas contra a privatização da CESP, conduzida pelo governo Serra.
Também ocuparemos no dia 28 de março as ruas do Rio de Janeiro, e de tantas outras cidades e universidades do país, em memória ao assassinato do estudante Edson Luís pela ditadura militar em 1968, num momento em que a repressão tirava não só a vida de um estudante, mas também tentava calar a voz de toda uma geração. Quarenta anos depois, outros tantos jovens e estudantes continuam empunhando muitas daquelas bandeiras de ontem, como a defesa de uma Universidade Democrática e Popular e a luta por uma América Latina Livre e o início de uma nova época na história do Brasil.
Edson Luis, Presente!
Conferência da Juventude começa nesta sexta, 28
Entrevista: Daniele Costa, secretária estadual de Juventude do PCdoB e diretora de Jovens Mulheres da União da Juventude Socialista (UJS), fala sobre a importância do evento e a participação UJS na sua concepção.
Clique aqui e ouça a entrevista na Rádio Vermelho Bahia
Movimento social fará protesto no aniversário de Salvador
A manifestação servirá também para denunciar as conseqüências maléficas que o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) trará para a cidade e as irregularidades cometidas na Câmara de Vereadores para a sua aprovação. ''Nos últimos anos a expansão imobiliária passou a ser a pior ameaça que a cidade já sofreu. As áreas à borda da Baia de Todos os Santos estão sendo ocupadas por construções de grandes torres e prédios para um público de altíssimo poder de consumo. O que nos espanta, e repudiamos, é a conivência da Prefeitura a esses projetos, num ato de traição aos anseios das camadas populares da bela e desigual Salvador'', concluiu Adilson.
FONTE: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=34913
Tarifa congelada em Salvador
O congelamento do valor da tarifa em R$2 está previsto no Decreto de Reajustes nº 17.127/19.01.2007, assinado com o consentimento das empresas e do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps). João Henrique afirmou que, desde que assumiu o cargo em 2004, só houve dois reajustes tarifários. A manifestação antecipada dos estudantes foi baseada em “boatos” de um possível reajuste, como afirmou o presidente da União da Juventude Socialista (UJS), Juremar de Oliveira. Mas, na dúvida da veracidade, eles preferiram dar logo o recado ao prefeito, emendou.
O sucesso no congelamento de preço, segundo o prefeito, se deu pela redução de impostos, diminuição no valor do combustível, eliminação das fraudes, fiscalização da gratuidade e as tarifas diferenciadas. “O estudante paga 25% do valor da tarifa”, informou. Quanto ao passe-livre, João Henrique garantiu ser impossível implantar uma política do tipo. “Essa medida agride o princípio constitucional da isonomia, devido às restrições, porque seria apenas para alunos de escola pública, fardado, de segunda a sexta”, explicou.
Educação deficiente - Enquanto os manifestantes baianos se concentravam no aumento tarifário do transporte coletivo, nos estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco, a educação era o foco principal da Jornada de Luta. De acordo com a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Lúcia Stumpf, o objetivo é buscar melhorias para os ensinos fundamental e médio, o que possibilitaria o ingresso do aluno de escola pública nas universidades. Eles solicitam a expansão da universidade pública e maior assistência aos universitários.
Segundo Stumpf, dos estudantes que se matriculam nas universidades federais, 60% deles abandonam a instituição ao longo do curso. Por isso, solicitam a expansão do ensino superior com mais investimentos para disponibilizar moradia, auxílio-transporte e restaurante universitário para os alunos. “Pedimos R$200 milhões para o Ministério da Educação para implantar essas políticas em todo o país”.
O diretor da Associação Baiana dos Estudantes Secundaristas (Abes), Farli Santos, conta que, este ano, 420 mil jovens não puderam se matricular nas escolas estaduais baianas por falta de vagas. “Trinta escolas foram fechadas, dessas 15 só em Salvador”, denuncia. O déficit de professores também é um problema constante para os estudantes, o que segundo ele, chega a 3.800 profissionais.
Além da educação básica e eleição direta para o diretor dos colégios estaduais, o presidente da UJS, Juremar de Oliveira, explica que a categoria exige assistência estudantil de qualidade nas universidades públicas. “Queremos que 12% do orçamento das estaduais seja utilizado com assistência”, afirma. Ele acrescentou ainda que o presidente Lula encaminhou ao Congresso Federal, há dois anos, um projeto que prevê que 14% do orçamento seja destinado à assistência estudantil.
Estudantes protestam no Centro de Salvador

Centenas de estudantes realizaram uma grande marcha pelas ruas do Centro de Salvador, na manhã desta quarta-feira (26/03). O ato faz parte da jornada de lutas organizada pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) com o tema "Educação de verdade: mais verbas, democracia e qualidade". A passeata seguiu do Campo Grande até a Praça Municipal, onde foi encerrada com um ato político.
Os manifestantes usaram faixas, cartazes, carro de som e até um mini-trio elétrico para reivindicar a ampliação das ações afirmativas nas universidades públicas, maior facilidade no acesso ao ensino superior, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação e o aumento de recursos para assistência estudantil. “É necessário que se garanta a permanência do aluno carente nas universidades, com bolsas-auxílio, restaurantes e residências estudantis”, afirma o presidente da União dos Estudantes da Bahia (UEB), Jéferson Conceição.
O protesto incluiu ainda pautas locais como a eleição de diretor nas escolas estaduais, passe livre no transporte coletivo e o repúdio ao aumento da passagem de ônibus em Salvador e Região Metropolitana. Para o diretor da Associação Baiana de Estudantes Secundaristas (ABES), Farli Santos, “ é importante ir para as ruas levantar as bandeiras do movimento estudantil, para que a sociedade e o governo tomem conhecimento de nossas reivindicações e as coloquem em prática em todo o país.”
Apoio do movimento social
A manifestação contou com a adesão de diversas entidades do movimento social. A seção Bahia da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), a União da Juventude Socialista (UJS), a União dos Negros pela Igualdade (Unegro) e a União Brasileira das Mulheres (UBM) marcaram presença na caminhada.
Homenagem à Edson Luís
A marcha também prestou homenagem ao estudante secundarista Edson Luís, estudante assassinado no dia 28 de março de 1968, na época da ditadura militar, durante confronto entre estudantes e a polícia no restaurante Calabouço, no centro do Rio de Janeiro. A morte marcou o início de um ano turbulento de intensas mobilizações contra a ditadura militar que endureceu até decretar o AI5.
A Jornada de Lutas é realizada pela UNE e a UBES entre os dias 24 a 28 de março em todas as capitais do país, através de uma série de manifestações em defesa da educação de qualidade para todos. O tema deste ano é "Educação de verdade: mais verbas, democracia e qualidade". A jornada também vai discutir a Reforma Tributária, considerada importante por afetar diretamente o destino dos recursos da União.
FONTE: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=34834
Transporte Universitário pode ter novas regras
Os estudantes universitários e as entidades do movimento social prometem não permitir a instauração de mais um meio de exclusão do acesso ao conhecimento.
Diretores da União dos Estudantes da Bahia (UEB) tomaram posse (18/03), em Salvador
O evento contarou com a presença do reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Naomar de Almeida Filho, da candidata a prefeitura de Salvador, Olívia Santana, do presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Wagner Gomes, além de representantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e do MST (Movimento dos Sem Terra).
O deputado estadual Bira Coroa também marcou presença. A cerimônia de posse contou ainda com representantes de Diretórios Centrais e Acadêmicos. O ex-presidente da UNE e deputado estadual Javier Alfaia também participaram.
A nova diretoria será composta por Jéferson Assunção, presidente da UEB; Ricardo Oliveira, vice-presidente; Arivaldo Costa, 1º vice-presidente; Daniel Ângelo, tesoureiro-geral; Diego Fraga, 1º tesoureiro; Raul Tavares, secretário-geral; Ana Carolina, diretora de política educacional; Juce Santana, diretora de comunicação; Aline Morais, diretora de cultura; Núbia Pereira, vice-presidente do litoral norte/recôncavo; Hellade Guimarães, vice-presidente regional sul; Garrincha, vice-presidente região oeste; Denis, diretor de universidades particulares; Flavio Franco, diretor de universidades públicas.
Wagner recebe presidente da UNE para discutir Bienal de Arte e Cultura

Além do encontro com o governador, os integrantes da direção da UNE que visitaram Salvador também fizeram um tour pela capital baiana a fim de conhecer locais que podem vir a recepcionar o evento, como praças e teatros. A Bienal da UNE está programada para acontecer no final de janeiro de 2009 e deve reunir cerca de 20 mil estudantes de todo o país. A cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, também está sendo colocado pelos organizadores do evento como uma das possíveis sede. No dia 27 de março, membros da UNE se encontrarão com o governador mineiro Aécio Neves para debater a questão.
Para Lúcia Stumpf, a reunião com Jacques Wagner foi muito positiva e o governador se mostrou disposto a apoiar os estudantes. “O governador demonstrou que conhece e respeita bastante o movimento estudantil, e deixou isso claro quando falou da sua própria trajetória, que começou no movimento”, afirmou Lúcia. Wagner se comprometeu a formar um grupo de trabalho composto por representantes de quatro secretarias estaduais (Relações Institucionais Cultura, Turismo e Educação) e membros da UNE e da UEB para aprofundar o debate e iniciar o planejamento. A instalação oficial do grupo de trabalho se dará durante a 1° Conferência Estadual da Juventude, que acontece no final de março.
A UNE espera que o governo do estado contribua para a realização do evento, que este ano estará carregado de um simbolismo histórico. “Esse evento será especial porque vai acontecer num período em que se completarão dez anos desde a primeira Bienal, além de trinta anos da reconstrução da UNE, ambos fatos importantes que aconteceram aqui em Salvador”, destaca Lúcia. A UNE deve anunciar a sua decisão sobre a cidade que sediará a sua Bienal de Arte, Ciência e Cultura depois da primeira semana de abril, quando acontece a próxima reunião da diretoria da entidade.
Conferência reúne jovens de Salvador e Região Metropolitana

A Conferência é um espaço privilegiado, no qual os jovens podem debater conjuntamente os problemas de cada região e as formas de enfrentamento dos mesmos. Funciona também como propulsor para organização de movimentos de juventude nas diversas regiões do Estado e ponto de partida para a construção de políticas públicas que reflitam de fato as necessidades dos jovens.
Plenária da UJS
A União da Juventude Socialista (UJS) em Salvador realizou uma plenária no último sábado (15/03), no Colégio Senhor do Bonfim, nos Barris. No encontro, foi aprovado o Congresso Municipal para os dias 3 e 4 de maio e discutido os rumos da entidade para 2008. Ficaram definidas ainda a meta de filiar dois mil jovens até o maio, uma agenda de debates em escolas, universidades e nos bairros, além da realização de assembléias em todos os locais onde a UJS está organizada.
Os jovens socialistas discutiram também a tese nacional da UJS, que tem como principais pontos o reforço do combate ao imperialismo norte americano, a defesa da soberania dos povos e o fortalecimento dos governos democráticos, especialmente na América Latina, além da intensificação das lutas de cunho democrático e popular no Brasil.
O documento aponta ainda que a UJS precisa divulgar mais o socialismo, combater as idéias individualistas, preconceituosos, “esquerdalóides” e despolitizantes. Para isso, a UJS precisa se consolidar como entidade de massa, defensora do socialismo e com o objetivo de transformar o Brasil em uma sociedade justa e igualitária. Na busca deste objetivo, será investido na consolidação das direções municipais, nos núcleos em escolas e universidades, além da diversificação das frentes de atuação para o movimento comunitário, anti-racismo, de gênero, hip-hop, entre outros.
FONTE: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=34404
LEVANTE A SUA BANDEIRA

Iª Conferência de Juventude: Uma Vitória dos Movimentos Sociais

Espaço de reflexão, debate e proposições a Conferência aglutinou um grande número de jovens que provaram entender a importância de serem os protagonistas das mudanças, assim como a necessidade de acabar com o estigma de que a juventude é um problema, mostrando que o presente se faz com participação política e organização coletiva.
Fiquem atentos para as próximas etapas da Conferência de Juventude:
TODOS Á LUTA!!
POESIA: Vamos decidir nos penaltis

Fidel diz que Estados Unidos têm "sede de sangue"

"O fato é que Bush e seu grupo estão encurralados pelos erros de política externa como Nixon quando ele renunciou em 1974", disse.
"A sangrenta Guerra do Iraque e rejeição da população dos Estados Unidos, o preço em vidas humanas, o número elevadíssimo de feridos e mutilados para cada morto na aventura bélica, mostram uma situação cheia de contradições", afirmou no artigo. "A lista é interminável. É, em essência, uma contradição entre a vida e a morte", enfatizou o líder cubano.
Mais críticas
Na semana passada, Fidel, atacou o governo dos Estados Unidos pelo "esforço" que realiza para impedir o acesso de Cuba à internet. As críticas foram feitas em artigo dedicado aos jovens cubanos e publicado pela imprensa.
"Hoje, o maior esforço do decadente e insustentável império é privar-nos do direito de conhecer e pensar", destacou Castro.
O jornal "Juventud Rebelde", em denúncia divulgada recentemente, assegurou que o Departamento de Controle de Bens Estrangeiros --ligado ao Departamento do Tesouro americano-- bloqueia a transmissão para Cuba de "3.719 domínios ponto com" sem a mínima notificação a seus donos.
Cinco anos depois, situação no Iraque "é desesperadora", diz relatório

De acordo com a Anistia, cerca de oito milhões de iraquianos --quase um terço da população de 27 milhões de habitantes --precisam de ajuda humanitária para viver.
Os relatórios são divulgados na semana em que se completam cinco anos da invasão do Iraque, na madrugada de 19 para 20 de março de 2003.
"Para as pessoas que precisam de água limpa, que precisam de acesso à saúde, a situação está pior do que nunca. Foram décadas de guerras e sanções, o que significa que não houve investimentos suficientes no sistema de saúde e em saneamento", disse à BBC o porta-voz da Cruz Vermelha em Washington Michael Khambatta.
Ainda de acordo com a Cruz Vermelha, hospitais iraquianos se ressentem da falta de profissionais e medicamentos, e oferecem apenas 30 mil leitos, menos da metade dos 80 mil necessários.
"Direitos humanos"
"Prisões arbitrárias, detenções e torturas continuam a ser registradas mesmo nas províncias do Curdistão", afirmou o diretor da Anistia Internacional para Oriente Médio e África, Malcolm Smart.
"O governo de Saddam Hussein era sinônimo de abuso de direitos humanos, mas sua substituição não representou nenhum alívio para o povo iraquiano."
Maria da Penha é indenizada após 7 anos de luta no CE

Parlamentar e especialistas saúdam aprovação da TV pública

''A mídia conservadora quer mandar''
O diretor geral da RTVE/Bahia, o cineasta Pola Ribeiro, considera a atitude do governo federal de encaminhar a criação da TV pública para votação na Câmara Federal e no Senado uma 'generosidade política'. ''São duas estruturas físicas de TV do Governo Federal (Radiobrás e a RTVE/Rio de Janeiro) que deixam de ser controladas pelo governo.
Pola Ribeiro também defende que TV pública ainda está em construção e deve ter como base os princípios da Carta de Brasília. ''Vamos buscar dar visibilidade a este Brasil invisível, dar voz as organizações sociais e a população brasileira que não têm participado da discussão sobre televisão. A TV está presente na casa de 95% das pessoas, mas elas não têm ainda a idéia de que estão sendo chamadas a discutir''.
Para Ribeiro o debate sobre a comunicação de certa forma foi se restringindo para a TV pública, mas ao mesmo tempo criou subsídios para a realização de uma Cnferência Nacional de Comunicação.
O professor Jonicael Cedraz, do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC-BA) considerou que o resultado da votação pode ter a dimensão histórica de mudança dos rumos do rádio e televisão estatal para uma radiodifusão, que sem deixar de ser estatal, pratique sua real natureza pública.
Protesto de estudantes contra o aumento da tarifa do transporte chama a atenção da população de Camaçari

Cooperativa: Poesia

Estudantes realizam ato durante a visita de Condoleezza Rice à Salvador

Cerca de 700 estudantes se reunirão em frente ao Centro de Convenções de Salvador, às 12 horas e prometem queimar bandeiras dos EUA, representando a discordância da juventude brasileira em relação à política de guerra e violência promovida pelo governo estadunidense.
O objetivo do protesto é que Condoleezza volte para os EUA tendo a ciência de que ela, assim como o presidente norte-americano George Bush, é persona non grata no País.
A secretária de Estado chega na noite desta quinta-feira à capital baiana e participa de jantar com o governador do Estado Jaques Wagner e empresários.
A principal pauta do encontro é o estímulo ao turismo étnico - desde o ano passado, o governo baiano e o Ministério do Turismo elaboram um plano para atrair turistas afrodescendentes norte-americanos à Salvador e à região do recôncavo, as áreas que mais concentram a população negra no Brasil. Também deve ser discutida a captação de investimentos norte-americanos aos setores agrícola e industrial do Estado.
Cuba libera venda de computadores e DVDs

- Baseado na melhora do acesso à eletricidade, o governo aprovou a venda de alguns equipamentos que antes era proibida - informou um memorando interno do governo, ao qual a Reuters teve acesso hoje.
Estavam listados computadores, aparelhos de vídeo e DVD, e TVs de 19 e 24 polegadas, panela de pressão elétrica, panela de arroz, alarmes de carro, microondas e bicicletas elétricas - que antes os cubanos não eram autorizados a comprar.
UNE E UBES: JORNADA DE LUTAS

Thiago lembrou ainda que 2008 é o ano em que se completa 40 anos da morte do estudante secundarista Edson Luis, um mártir na luta contra a ditadura militar. "Durante a Jornada também faremos homenagens a esse estudante que é um ícone da força da juventude".
OAB quer inquérito sobre Araguaia

A base da representação é o artigo 321 do Código Penal Militar, segundo o qual é crime "extraviar livro oficial, ou qualquer outro documento, de que tem (o militar) a guarda em razão do cargo, sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente". A pena é de reclusão de dois a seis anos de reclusão.
Segundo o presidente da OAB, o episódio da destruição de documentos referentes à guerrilha não está coberto pela Lei de Anistia, de 1979. Em 2003, o governo criou uma comissão interministerial para identificar os desaparecidos no Araguaia, mas a comissão concluiu que a documentação teria sido inutilizada ou extraviada. Assim, o crime militar teria sido consumado depois da entrada em vigor da Lei 6.683/79, que concedeu anistia "a todos quantos, no período compreendido entre 2/9/1961 e 15/8/79, cometeram crimes políticos", mas também aos agentes políticos e militares da repressão.
Confiança
Na representação, Cezar Britto diz ter "confiança nas melhores tradições da Corte (STM)", que "não deve ficar inerte, por suas atribuições constitucionais e legais", na investigação, "com determinação e rigor, da infração prevista no Código Penal Militar". A decisão de recorrer ao STM foi tomada pelo Conselho Federal da OAB, no mês passado, por unanimidade, por proposta do jurista Fábio Konder Comparato, que defendeu "o direito da cidadania brasileira ao conhecimento de sua história, da qual a Guerrilha do Araguaia é considerada um capítulo significativo".
O relator da proposta na entidade foi o conselheiro pelo Rio de Janeiro Nélio Machado, que foi advogado de presos políticos durante a ditadura. Segundo ele, a representação é "fundamental para o resgate de fatos importantes na história do País e para que não fiquem impunes os responsáveis pela destruição dos documentos importantes sobre o que aconteceu na guerrilha". A OAB entende que o STM é competente para apreciar a representação
Professores do estado param na sexta-feira

A categoria se reuniu em assembléia hoje pela manhã, quando tomaram a decisão. Os professores discutiram a qualidade de ensino, eleições diretas para gestores, além da campanha salarial deste ano. Em Camaçari, muitas escolas estão sem aula por falta de professores.
Tanto a qualidade do ensino, quanto as eleições diretas para diretor são bandeiras de luta da UJS (União da Juventude Socialista), da ABES e UBES.
AGENDA CULTURAL

Companhia de Teatro de Braga (Portugal)
Elenco: Carlos Feio, Jaime Soares, Rogério Biane, Rui Madeira, Solange Sá e Tereza Chaves.
1. O quê: AUTO DA BARCA DO INFERNO
2. Quando: Sábado, 15.03, às 20h
3. O quê: DOROTÉIA.
4. Quando: Domingo, 16.03, às 19h.
5. Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) – à venda no TCS, a partir de sexta-feira (14), das 14h às 18h. Nos dias de apresentação, às vendas vão até o início do espetáculo.
* Censura de ambos os espetáculos: 12 anos
Informações: Tel:(71) 3644-2777
E-mail teatrocidadedosaber@cidadedosaber.com.br
AGERBA autoriza aumento no transporte interurbano e estudantes prometem reagir

Fonte: www.caiobotelho.blogspot.com
Liberdade de imprensa ou liberdade de empresa?
“Mulheres sem terra invadem estatal e dois engenhos em Pernambuco”.
Manchetes diárias na Folha de S.Paulo:
“Estados Unidos realizam incursão no Iraque”.
Entenderam a diferença entre liberdade de imprensa e liberdade de empresa? Nunca foi tão clara.
Quando um grupo de deserdados brasileiros ocupa uma área é taxado de invasor.
Quando um país atravessa metade do mundo para invadir, destruir e assassinar mais de um milhão de seres humanos, ele não realiza invasão, mas incursão.
E há ainda quem acredite em liberdade de imprensa...
fonte: http://blogdobourdoukan.blogspot.com/
Educação não é mercadoria!
Não se trata de indagar sobre a capacidade intelectual da criança, mas sim o tratamento massificado e sem critérios pedagógicos despendido aos estudantes das instituições particulares, vistos apenas e tão somente como consumidores.
Questionamos: como foi aceita a matrícula de um aluno que sequer concluiu o Ensino Médio (EM)? Não chegaram a averiguar? Ou simplesmente ignoraram as normatizações do MEC de exigir o certificado de conclusão do EM? Qualquer que seja a resposta, revela o mesmo problema: aquele estudante foi visto apenas como mais uma soma em dinheiro a entrar no caixa da universidade — e nos deparamos de maneira imediata com a mercantilização degradante do ensino superior no nosso país.
Este processo de expansão ocorreu em grande medida pela estagnação da oferta de vagas e sucateamento das universidades públicas ocorridos na década de 90. Paripasso, houve uma expansão desenfreada do ensino superior privado, sem levar em consideração, entretanto, a qualidade do ensino, que deve estar indissociado da pesquisa e extensão na universidade. A realidade atual do ensino superior privado brasileiro, em geral, está muito aquém do que necessitam os estudantes para se formar enquanto cidadãos e agentes transformadores críticos. Ao contrário, o que se vê é um ensino de baixa qualidade, infra-estruturas precárias (há instituições com mais de 150 pessoas em sala de aula!), a inexistência de uma política de assistência estudantil, além das já citadas ausências de pesquisa e extensão — tudo isso somando-se a mensalidades abusivas sem nenhuma regulamentação por parte dos órgãos competentes.
Mais ainda, esse formato de ensino superior — que prevê educação como mercadoria, um serviço comercializado, em detrimento do Direito Constitucional que ela de fato é — não atende às necessidades de um projeto de desenvolvimento nacional com autonomia e soberania, o qual, sem grandes pesquisadores, é simplesmente inviável. Por isso mesmo, o ensino superior no Brasil vem sendo vendido como mercadoria, inclusive para grandes empresas internacionais.
Por isso, faz-se imprescindível a reforma educacional no nosso país!
Por mais verbas para o ensino público!
Pela imediata regulamentação do Ensino Privado! Aprovação do PL da UNE
Educação não é mercadoria! Limitação do capital estrangeiro nas universidades
Lúcia Stumpf
UNE realiza Conferências Livres da Juventude

Baixe o material sobre as Conferências Livres de Juventude da UNE (folheto explicativo frente e verso)
Desses encontros, que acontecem paralelamente as conferências municipais e estaduais de juventude, sairão propostas para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas aos jovens, que serão incorporadas às soluções pensadas nas demais etapas preparatórias e enviadas para a 1ª Conferência Nacional de Juventude, que acontece entre os dias 27 a 30 de abril, em Brasília.
De acordo com o diretor da UNE, André Tokarski, o objetivo é fomentar o debate sobre os temas que circundam a juventude, com enfoque na realidade de cada universidade, para que todos possam dar sua contribuição para a etapa nacional.
Como participar
Estes encontros também são importantes pois vão eleger os delegados que irão levar as contribuições para a etapa nacional, que acontece em Brasília. Nos encontros municipais serão escolhidos dois representantes naquelas cidades com algum órgão público voltado para a juventude, como secretarias, departamentos, assessorias ou conselhos. Já os encontros estaduais vão eleger dentro de um limite de vagas definido a partir da proporção da população de cada Unidade da Federação.
Encontro nacional
Confira a lista de universidades que receberão as Conferências Livres de Juventude realizadas pela UNE na BAHIA
Feminismo e diversidade

Classe e gênero na atualidade! Não caberia referir apenas a relações sociais de classe e de sexo/gênero, o que pode implicar um viés marxista estruturalista, de reconhecimento de autonomias, admitindo que classe e sexo/gênero ocorreriam em paralelo. Tampouco referir-se a relações de sexo/gênero segundo as classes, o que poderia escorregar para uma perspectiva marxista funcionalista, passando o conceito de classe a definir tudo. A proposta é discutir relações sociais de gênero em sociedade de classes nas condições objetivas de hoje e levar em conta que estas relações são dinâmicas e vivas e sofrem mudanças da sociedade e de seu tempo.
Aí reside o grande desafio – quais condições objetivas? E de quais mulheres em quais condições objetivas? E os homens? Pois estamos falando das relações entre os gêneros e como elas se expressam. Portanto, voltamos ao ponto inicial – de que feminismo(s) estamos falando? De que projeto(s) político(s) feminista(s)? Esta é a primeira diversidade posta.
Para pensar este projeto então, partimos da seguinte reflexão: a antropóloga feminista Gayle Rubin (1975) assim inicia sua discussão sobre o que é gênero: “Certa vez Marx perguntou: “ O que é um escravo negro? Um homem da raça negra. Esta explicação é tão boa quanto outra: um negro é um negro. Ele se torna escravo somente em certas relações.”
Mary Castro parafraseando diz: “ O que é uma mulher subordinada? Uma fêmea da espécie humana. Esta explicação é tão boa quanto uma mulher é uma mulher. Ela se torna doméstica, esposa, objeto, prostituta, etc., somente em certas relações.” O que queremos chamar atenção é para: 1) sexo não é uma simples variável demográfica, biológica ou natural, mas traz em si toda uma carga cultural e ideológica; 2) não se pode compreender o específico da identidade feminina, sua posição na sociedade, valorização ou desvalorização do trabalho, divisões sexuais do trabalho, casamento, família, exercício da sexualidade e do erótico, etc., e o componente humano, sem análises comparativas e relacionais (mulheres X mulheres; mulheres X homens e homens X homens), já que ambos são construtos desta sociedade e se relacionam entre si; 3) o gênero se realiza culturalmente por ideologias específicas em cada momento histórico e tais formas estão associadas a apropriações político-econômicas do cultural, que se dão em lugares e períodos determinados.
A noção de historicidade, como base de todas as relações e valores sociais constitui-se como fundamental para pensar projeto(s) político(s) do(s) feminino(s).
O conceito de gênero passou e passa cada vez mais a ser incorporado ao pensamento feminista. Na verdade, mais do que isto passa a ser incorporado em várias dimensões da realidade – em pesquisas, análises e políticas públicas. A abordagem de gênero como importante ferramenta para pensar a desconstrução da identidades fixas, isto é, os caminhos através dos quais os gêneros são culturalmente construídos em seus contextos e significados. E pensar tudo de forma relacional. Do público ao privado. Do coletivo ao particular.
Pensar a diversidade das mulheres: negras, índias, jovens, da terceira idade, deficientes, rurais, urbanas. Pensar a diversidade dos lugares: donas de casa, trabalhadoras, estudantes. Pensar a diversidade dos espaços do ser/estar: solteiras, casadas, heterossexuais, homossexuais.
De quais mulheres estamos falando? Para quais mulheres estamos falando? Com quais mulheres queremos dialogar? De que projeto estamos falando? De qual sociedade estamos falando? Voltamos ao ponto de partida, viajamos em círculos?? Não, voltamos ao ponto de partida sempre, para refletir, mas voltamos mais plenas, somando experiências, individuais e coletivas, rompendo amarras e preconceitos, vencendo tabus e obstáculos, superando o tempo, construindo novas certezas, abrindo novas portas, incluindo sangue novo, vidas novas, ampliando horizontes, construindo novas perspectivas, novos caminhos.
Não há manuais prontos sobre este ou tal e qual feminismo! O feminismo é um processo em aberto, é uma construção inacabada, carente de debate(s), sempre. Requer criatividade, requer resgate da radicalidade, requer repensar e inclusão. Requer despir de verdades prontas e acabadas. Requer debate de idéias. Requer superar conceitos e pré-conceitos. Requer humildade. Requer emoção e paixão.
Marxismo e feminismo não são antagônicos como buscaram ecoar pelos cantos e pelos movimentos. Há que se resgatar a importância do marxismo para a reflexão teórica da importância de se romper as amarras das mulheres para a sua verdadeira emancipação. A grande contribuição do marxismo para a luta feminista e a emancipação das mulheres é a desnaturalização da opressão de gênero, da subalternidade das mulheres nas relações de gênero no campo biológico. O que permite pensar e construir a igualdade de gêneros nas relações.
Estamos percorrendo caminhos que outras já percorreram antes, e tantas que ainda não chegaram e com certeza virão e se somarão a nós, quando abrirmos mais o nosso pensar e o nosso coração. Estamos ainda carentes da inclusão das diferentes mulheres dos diferentes espaços de nossa sociedade que se dizem e se sentem feministas e que nós ainda não a incluímos neste ou naquele projeto. Que pretensão? O projeto é nosso e para nós?? Pensamos, pensávamos que era para todas. Vamos resgatar a diversidade, que de novo, outra vez não é nossa! É do tempo, do espaço, da história de cada uma e de todas. Vamos somar e lembrar que cada uma de nós traz a marca de outras Marias que chegaram antes. Que bom que todo ponto de chegada é também ponto de partida. Que cada encontro é construção de novos encontros. E que no próximo encontro feminista haja mais inclusão e outras mulheres somem-se a este espaço e que possamos discutir também o espaço do diálogo com os homens.