Direção Municipal convoca Curso de Formação para meados de junho

Entre os dias 27 de junho e 1º de julho acontecerá em Arembepe o Curso Municipal de Formação da UJS. No entanto, a novidade desse curso será a programação diversificada, que deverá incluir aulas sobre temas ligados à teoria marxista, debates sobre questões importantes - como a conjuntura internacional, nacional e estadual - e filmes que retratem o desenvolvimento da luta revolucionária.

Esse é o segundo curso de formação realizado pela atual direção municipal, tendo sido o primeiro em dezembro de 2006 com o tema "Noções Gerais do Marxismo", do programa da Escola Nacional de Formação João Amazonas.

Compreendendo que "sem teoria revolucionária não existe movimento revolucionário", como dizia Lênin, o Curso de Formação será prioridade para a militância da UJS durante o período. As inscrições serão gratuitas e a programação será divulgada nos próximos dias.

A UJS quer mais ousadia pra mudar Camaçari!

Depois da tempestade tem que vir a bonança! Esse é o espírito da juventude socialista que espera que o governo de Luiz Caetano tenha tirado importantes lições com a crise política instaurada com a prisão do prefeito no dia 17 de maio, iniciando um dos períodos mais conturbados que Camaçari já viveu nos últimos tempos.

Na última sexta-feira, mais de cinco mil pessoas recepcionaram Caetano no Aeroporto 2 de Julho, uma das maiores manifestações já realizadas no local. Posteriormente, foi a vez do povo de Camaçari, num ato político em frente à Prefeitura (foto) dar as boas vindas ao prefeito que retornava de Brasília após seis dias detidos no prédio da Polícia Federal. As manifestações foram uma demonstração da força política mantida por Caetano, que continua com altos índices de popularidade no município.

A UJS, que se mobilizou em defesa do projeto político representado pelo prefeito, agora deseja que sejam aprofundadas as mudanças eleitas pelo povo de Camaçari em 2004. Para isso, a entidade prepara uma grande campanha que mobilizará a juventude e diversos segmentos da sociedade com o intuito de pressionar o governo e reforçar a sua ala mudancista, desarticulando setores do governo municipal ainda comprometidos com as idéias reacionárias dos antigos governantes.

Caetano voltará à Camaçari nessa sexta e a UJS irá recebê-lo no Aeroporto Dois de Julho.

Por volta das 11h00 da manhã dessa sexta-feira, 25 de maio, o avião que trará o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, deve pousar no Aeroporto Internacional Luis Eduardo Magalhães (persistentemente denominado de Dois de Julho). O prefeito estava detido desde a quinta-feira passada no prédio da Polícia Federal, em Brasília.

Compreendendo a inexistência de indícios que ligassem Caetano ao esquema corrupto da construtora Gautama – o único contrato dessa empresa com a prefeitura de Camaçari data de 1999, quando o prefeito era José Tude – a UJS logo se mobilizou em defesa do mandato do prefeito, participando de todas as manifestações realizadas desde a arbitrária detenção.

Nessa sexta, a concentração de nossa turma será às 8h00 em ponto na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, que fica próximo ao SAC. De lá, seguiremos em caravana ao Aeroporto, onde daremos as boas vindas ao prefeito, participando depois de um ato popular que acontecerá na Prefeitura de Camaçari.

Luiz Carlos Caetano ingressou na carreira política na década de 70, no clandestino Partido Comunista do Brasil, onde participou do movimento juvenil Viração, que anos mais tarde daria origem à UJS. Em 79 veio para Camaçari, sendo eleito vereador em 82 e prefeito em 1985, com apenas 30 anos de idade. Depois de alguns anos afastado de mandatos eletivos, Caetano foi novamente eleito vereador em 2000, deputado estadual dois anos mais tarde e prefeito de Camaçari nas últimas eleições municipais, em 2004, pelo PT.

"A UJS está com Caetano, contra a corrupção e a favor das mudanças", afirma nota aprovada em Plenária Municipal

Aconteceu na tarde do sábado passado, na Casa do Trabalho, uma Plenária da União da Juventude Socialista em Camaçari, convocada pela direção municipal com o intuito de avaliar o cumprimento da primeira metade do mandato da gestão que tomou posse em maio de 2006. No entanto, como seria inevitável, o principal tema tratado na oportunidade foi a crise política instaurada com a detenção do prefeito Luiz Caetano, onde o presidente municipal do PCdoB, Aurino Pedreira, convidado a fazer uma avaliação da conjuntura, fez uma explanação sobre o delicado momento vivido pelo governo municipal.

Na Plenária foram destacados os desafios que a atual direção municipal terá pela frente, com vistas ao cumprimento das metas estabelecidas no 2° Plano Municipal de Estruturação. Também foram aprovadas modificações na direção, com a inclusão do estudante universitário Éverton Mendonça, que terá a tarefa de acompanhar a frente de comunicação, e a criação da vice-presidência municipal, tendo sido eleito para a pasta o atual diretor de comunicação e formação Caio Botelho, que também é membro da direção estadual da UJS. Ambas as mudanças foram aprovadas por unanimidade.

Quanto à crise política, o destaque foi o alto nível dos debates que trataram da questão, onde a todo momento era reafirmado a importância de lutar pelo vitória do projeto representado por Caetano, tendo em vista que é inexistente uma alternativa mais avançada. Com o objetivo de externar a opinião da UJS, foi aprovada uma nota, que segue na íntegra logo abaixo:

A UJS está com Caetano, contra a corrupção e a favor das mudanças!

Camaçari tem sido palco de uma disputa política que envolve grupos distintos em sua essência. De um lado, estão as velhas raposas da direita que fazem de tudo pra retomar o poder a partir das próximas eleições, saudosistas, lembram de um tempo em que governavam nosso município com o autoritarismo digno dos filhotes de uma ditadura que ajudamos a derrubar. Mas do outro lado estão as forças políticas capitaneadas pelo prefeito Luiz Carlos Caetano, que desde janeiro de 2005 fazem de Camaçari uma cidade nova, onde a esperança de dias melhores voltou a figurar no rosto de nossa gente.

É desse lado que a UJS se encontra. Somos a favor das mudanças representadas por Caetano e repudiamos a forma arbitrária na qual o prefeito foi detido. Exigimos da ministra do STJ, Eliana Calmon, explicações sobre os indícios de ligação entre ela e o senador Antonio Carlos Magalhães. Queremos entender como um cidadão, em pleno estado democrático de direito, é detido sem que haja um indício sequer de sua ligação com o esquema corrupto da construtora Gautama.

A União da Juventude Socialista é taxativamente contra a corrupção! Queremos que se investiguem as denúncias e defendemos a punição de todos que forem considerados culpados, mas exigimos que essas investigações se iniciem a partir de 1999, ano em que o ex-prefeito Tude firmou o contrato com a corrupta construtora.

Sabemos também que está em curso uma outra batalha política, mas dentro do governo, onde setores não alinhados com as propostas da base originária de apoio ao projeto das forças progressistas detém espaços importantes na administração municipal. Defendemos um deslocamento da política de alianças desse governo, pois entendemos que o principal aliado de Caetano, como ficou provado nos últimos dias, é o povo de Camaçari, que de forma aguerrida vêm realizado inúmeras manifestações e prestado solidariedade ao prefeito.

Essa tentativa desqualificada da direita de voltar ao poder será rechaçada pela força da juventude e do nosso povo, que sabem muito bem que o retorno desse pessoal só traria de volta as mesmas dificuldades que fizeram a nossa população sofrer durante muitos anos.

Camaçari, 19 de maio de 2007

Plenária Municipal da UJS

Ato em defesa de Caetano


Cerca de mil pessoas vão às ruas de Camaçari em defesa do prefeito Caetano

Uma grande manifestação popular tomou as ruas de Camaçari nessa quinta-feira em protesto à prisão arbitrária do prefeito Luiz Caetano. O ato, que teve início às 9h00 com uma grande assembléia no teatro da Cidade do Saber, seguiu em direção à Praça Abrantes, percorrendo todo o centro do município. A marca da passeata foi a animação dos militantes de partidos, entidades do movimento social e cidadãos que se fizeram presentes pra repudiar a prisão arbitrária de Caetano.

Entenda o caso

Em 1999, na gestão do ex-prefeito Tude (PFL, atual DEM), a construtora Gautama, acusada de comandar um esquema de desvio de dinheiro de obras públicas e de fraude em licitações, firmou um contrato com a Prefeitura de Camaçari. Esse contrato expirou em 2004 e não foi renovado pelo prefeito que tomou posse em janeiro de 2005, Luiz Caetano. Ou seja, não existe nenhum documento ou indício que ligue o atual prefeito à essa empresa, trazida pra Camaçari pelas mãos do PFL.

Outro fato interessante é que a ministra que executou o mandato de prisão, a baiana Eliana Calmon, teria supostas relações políticas com o grupo de Antônio Carlos Magalhães. Seria interessante que a ministra explicasse, por exemplo, o motivo da negação do pedido de prisão do governador do Maranhão Jackson Lago, que segundo a Polícia Federal teria até marcado hora e data pra receber propina da Gautama, enquanto que Caetano foi preso mesmo não tendo indício algum de seu envolvimento com o esquema.

Fica claro que a prisão do prefeito tem a clara intenção de desestabilizar o governo municipal, prova disso é o fato que Caetano foi algemado até mesmo dentro do prédio da PF, mesmo não tendo resistido à prisão, imagem que foi explorada ao extremo pelos meios de comunicação.

Outra manifestação está marcada para esse sábado, 19 de maio, com concentração às 9h00 no Assisto, com destino à Praça Montenegro.

Prefeito Luiz Caetano e o Secretário Iran Ferreira são detidos pela Polícia Federal


A Polícia Federal executou na manhã dessa quinta (17/05) 50 mandados de prisão temporária e cerca de 80 mandatos de busca e apreensão em todo o país. Na Bahia, 11 pessoas já foram presas, entre elas o prefeito de Camaçari e o Secretário de Infra-Estrutura do município Iran Ferreira, filho do deputado estadual Ferreira Ottomar.

A ação da PF, batizada de "Operação Navalha", pretende minar a existência de uma quadrilha que fraudava licitações de obras públicas, algumas delas ligadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo Lula. A medida também prendeu figuras como o prefeito de Sinop Nilson Leitão (PSDB), um dos coordenadores da campanha de Geraldo Alckmin em 2006, e rendeu elogios à Polícia Federal.

A UJS, que realizará uma Plenária Municipal nesse sábado às 14hoo na Casa do Trabalho, deve avaliar a situação para discutir os posicionamentos a serem tomados, mas na opinião da entidade o desgaste sofrido pelo prefeito é causado principalmente pelos acordos políticos mantidos com o grupo político representado pelo deputado Ferreira, do PMDB, tornando-se indispensável um imediato rompimento com os peemidebistas de Camaçari.

No sábado, a União da Juventude Socialista deverá lançar uma nota sobre o assunto.

Ocupação da Assembléia já tem data marcada

Acontecerá na próxima terça-feira, dia 22 de maio, uma das principais atividades do movimento estudantil baiano no ano de 2007. Nessa data estudantes de Camaçari, Simões Filho e Lauro de Freitas farão uma grande ocupação da Assembléia Legislativa da Bahia com o intuito de pressionar os deputados estaduais a apoiarem o direito ao meio passe estudantil na Região Metropolitana.

Ao longo do semestre várias manifestações aconteceram nas três cidades, todas com uma forte repercussão e um decidido apoio dos estudantes. No entanto, representantes da UJS e das entidades estudantis não ficaram apenas nas ruas, já que durante esse período foram travados diálogos com prefeituras, deputados estaduais e com a Agerba, agora, só falta um "empurrãozinho" para que a medida seja posta em prática. Para a UJS, o empurrão que falta é justamente a ocupação da Assembléia.

Em Camaçari e nas cidades da RMS, os principais colégios já estão mobilizados e deverão reunir cerca de 500 estudantes. Segundo a estimativa do comando de luta pelo meio passe, deverá faltar ônibus para a imensa quantidade de estudantes que devem fazer parte do ato.

Em Salvador, a concentração será às 9h30 no viaduto do CAB, de onde os estudantes deverão seguir em passeata até a Assembléia Legislativa.

Plenária Municipal da UJS é convocada para o dia 19 de maio (sábado) às 14h00 na Casa do Trabalho

A terceira Plenária da gestão iniciada em maio de 2006 foi convocada pela direção municipal da UJS com o intuito de fazer uma avaliação acerca dos avanços obtidos pela organização ao longo do período, bem como de apontar as falhas que devem ser corrigidas, possibilitando a continuidade do processo de consolidação e crescimento que a juventude socialista vem alcançando no município. O norte da avaliação será o 2° Plano Municipal de Estruturação, que contém um total de 57 metas a serem cumpridas integralmente até a deflagração do 4° Congresso Municipal da UJS, em 2008.

Na Plenária, também será discutido a atuação da UJS no movimento estudantil camaçariense e a relocação de tarefas de alguns membros da direção municipal, com o intuito de aperfeiçoar a organização da principal instância deliberativa da entidade.

A Plenária acontecerá no dia 19 de maio - sábado - às 14h00 na Casa do Trabalho, em frente ao Arborize.

UJS participa com destaque das comemorações do 1º de maio, apesar da truculência de sindicalistas ligados ao PT

A União da Juventude Socialista foi, sem dúvida, um dos maiores destaques do 1º de maio - Dia Internacional do Trabalhador - em Camaçari. Cerca de 15 mil pessoas lotaram a Avenida Comercial para assistir ao ato-show que contou com a presença de atrações como Edson Gomes e Ilê Ayê. Durante os intervalos, dezenas de sindicalistas, representantes do PCdoB e do PT e parlamentares desses Partidos se revezaram nas intervenções, que destacaram principalmente a defesa do veto presidencial à Emenda 3, proposta reacionária defendida pela direita brasileira para retirar direitos dos trabalhadores. A UJS esteve presente com bandeiras e faixas, uma delas com os dizeres: "Dia Internacional do Trabalhador: a Juventude na luta por mais mudanças!".

Truculência e autoritarismo

No entanto, a parte triste do evento foi a agressão moral impetrada à militantes da UJS por parte de sindicalistas ligados ao Partido dos Trabalhadores. Primeiro, retiraram uma das faixas da organização que se encontrava ao lado do palco principal, com a absurda justificativa de que o conteúdo era ofensivo ao presidente Lula. O conteúdo considerado ofensivo pelos petistas era: "Lula: a juventude brasileira quer mais ousadia pra o Brasil avançar". Depois, tentaram impedir que a UJS tivesse acesso ao microfone, mesmo a entidade tendo participado da organização do evento e já tendo sido acordado anteriormente que a mesma estaria na relação de intervenções. Por último, e igualmente revoltante, foi a forma desrespeitosa que o "sindicalista" Luis Tavares, conhecido como Lula, se referiu à juventude socialista, utilizando palavras de baixo calão e termos pejorativos à entidade.

O que tanto incomoda à setores do PT é o crescimento que a UJS vem tendo no município, construindo um movimento ousado e de luta, que não tem receios de defender, de forma autônoma, os interesses da juventude e do povo brasileiro. Os fatos já citados geraram a repulsa de outros Sindicatos, como os Metalúrgicos e o Sindborracha, do PCdoB e de representantes da própria CUT.

Posturas como essas fazem com que setores importantes do movimento sindical brasileiro, a exemplo da Corrente Sindical Classista (CSC), segunda maior corrente cutista, estudem a saída da Central. "Um dos desafios pontuais é superar as limitações e os vícios da CUT - hegemonismo, falta de transparência, burocratização, partidarização, manobras golpistas", afirma documento da CSC aprovado em recente encontro nacional. "Porém, se a CUT não caminhar em tal direção, os classistas poderão buscar alternativas para o movimento sindical. Uma das hipóteses em estudo é a criação de uma nova Central de feições classistas, pautada pelo sindicalismo combativo, com uma concepção democrática, unitária e plural" conclui o documento.

Mesmo com os incidentes, o 1º de maio em Camaçari foi marcado por uma boa dose de politização e por atrações que animaram os trabalhadores camaçarienses, numa bela homenagem àqueles que constroem - com muito suor - o nosso país.